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Viúva Bertrand

 

A passagem da livraria para posse da família Bertrand deu-se com o casamento da filha de Pedro Faure com Pierre Bertrand. Mais tarde, junta-se a este, o seu irmão Jean Joseph Bertrand que, viria a tornar-se seu sócio e de Pedro Faure, passando a firma a chamar-se “Pedro Faure e Irmãos Bertrand”. Com a morte do fundador, os dois irmãos ficaram sozinhos à frente do negócio, o qual, em Novembro de 1755, ficou destruído por completo devido ao terramoto. 

A casa livreira foi recuperada e abriu portas fora do centro da cidade, devido ao caos que naquela zona ainda estava instalado. O negócio continuou unicamente com Jean Joseph, pois o seu irmão optou por um outro ramo mais rentável.

 

Em 1773, a livraria instalou-se na Rua Garret morada que manteve até aos dias de hoje sob tutela de diferentes donos. Foi a esta livraria que em 1890, o lente de chimica mineral encomendou os livros para a cadeira que lecionava.

 

 

A livraria Bertrand situa-se ainda no Chiado, no nº 73 da Rua Garret. No seu interior o visitante pode observar vestígios de outros tempos.
A biografia desta livraria comprova que a história dos livros e das próprias livrarias portuguesas encontram-se intrinsecamente relacionadas com a vinda de livreiros franceses para Portugal, como é o caso de Pedro Faure que fundou em 1732 a livraria que mais tarde viria a chamar-se “Bertrand” e que nos seus inícios durante a primeira metade do século XVIII, começou por se afirmar em Lisboa, devido à importação de livros franceses. 

Livraria Bertrand, a mais antiga de Portugal!

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Imagem 1: Fotografia da autora, ano de 2016

Imagem 2: Transeuntes junto da Livraria Bertrand, data desconhecida- Arquivo Municipal de Lisboa

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